Sou Eduardo Machado Pachêco Vilas Bôas e sou estudate de Enfermagem do 6º semestre da faculdade São Camilo-Ba, onde por obrigação tenho todo direito de defender a minha futura profissão. Recebir um comunicado, do Coren-RJ (Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro) explicando e criticando sobre a "Denúncia da Enfermagem" transmitida pelo programa da Rede Glogo, o Fantástico e preciso que você publique para os internautas não ficarem julgando nós enfermeiros e futuros enfermeiros por uma coisa que não somos o vilão. Por Favor coloque a imagem do Coren RJ. e como titulo "Nota de Esclarecimento"
TEXTO:
A matéria exibida neste domingo (18/9), durante o programa Fantástico, que retratou erros cometidos por profissionais de enfermagem não deveria ser interpretada como um ataque à profissão, mas sim uma forma de trazer à tona questões que necessitam da atenção do poder público já há muito tempo. Trata-se de situações que já fazem parte do cotidiano daqueles que atuam 24 horas nos hospitais e da sociedade, usuária do serviço público de saúde em todo o país.
Cabe a todos nós refletirmos sobre o que encontramos e o que merecemos quando procuramos um serviço público de saúde. Não é a enfermagem a vilã da crise na saúde pública do nosso país, mas, infelizmente, é a única profissão que permanece 24 horas na assistência, convivendo com as péssimas condições oferecidas à população e que também nelas são obrigadas a atuar. O Sistema Rede Globo de Comunicação procurou tanto ao Cofen como o Coren-RJ na busca de dados referentes a quantidade de erros que vem ocorrendo, atribuídos aos profissionais de enfermagem. Durante os encontros com representantes do Coren-RJ foram apresentados os vários problemas que afetam diretamente a vida desses profissionais como: falta de piso salarial; excessiva carga horária de trabalho; baixos salários que acabam por obrigar, muitas vezes, esses profissionais a exercer dupla e até tripla jornada de trabalho; falta de material de proteção para exercício da profissão; falta de local apropriado para o descanso; falta de dimensionamento de profissionais nas u nidadesde saúde, causando sobrecarga e até comprometimento à assistência necessária.
A formação profissional, apontada como um fator fundamental para o bom desempenho no atendimento, determinante também na possibilidade de erros, foi priorizada pela equipe de edição do programa, faltando esclarecer que a fiscalização dessas escolas é de inteira responsabilidade das Secretarias de Estado de Educação e do Ministério da Educação
Do ponto de vista do Coren-RJ, a reportagem deixou a desejar no momento em que não aprofundou outras questões que foram apontadas, uma delas talvez a mais importante, a necessidade da diminuição da carga horária para 30 horas semanais, projeto de Lei que necessita ser aprovado no Congresso Nacional com a máxima urgência.
Enfim, o Fantástico desperdiçou a grande oportunidade de fazer uma reportagem mais completa, denunciando o cotidiano de trabalho da enfermagem e o que existe de projetos e propostas que podem mudar essa realidade.
O Coren-RJ acredita que sensibilizar o público, conscientizando sobre os problemas que a enfermagem vem enfrentando há tantos anos, poderá ajudar na conquista de muitos aliados, fortalecendo a luta por condições dignas de trabalho e na melhoria da assistência prestada à população.
Att,
Eduardo Machado Pachêco Vilas Bôas
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