O Palmeiras tem um longo tabu pela frente
diante do Tigre, nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pela terceira rodada da
fase de grupos da Copa Libertadores: o Alviverde não vence um time argentino há
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A última vitória contra uma equipe do país de maior rivalidade com o futebol brasileiro foi conquistada quando o Palmeiras, que neste ano disputará a Série B do campeonato nacional, sequer havia sido rebaixado pela primeira vez, o que aconteceu em 2002.
Em 2000, na fase de grupos da extinta Copa Mercosul, o time então treinado pelo técnico Marco Aurélio venceu o Independiente duas vezes na fase de grupos, por 2 a 1, em Avellaneda e por 2 a 0, em São Paulo.
Desde então foram oito partidas, seis empates e duas derrotas entre duelos da Mercoul, da Sul-Americana e da Libertadores.
No torneio no qual o Palmeiras enfrenta o Tigre, aliás, o jejum é ainda maior. A última vitória aconteceu na campanha do título, nas semifinais, em 1999, contra o River Plate: 3 a 0, em São Paulo, com atuação memorável do meia Alex.
"Tem que estar acostumado. Eu já disputei uma Libertadores, em 2008 e agora é minha segunda. O jogo é dentro de campo. A gente tem que procurar sempre passar dicas, mas a maioria do grupo já disputou a Libertadores e passou por outras situações", diz o meia Wesley, jogador do Santos em 2008.
Apesar do mau desempenho palmeirense no primeiro jogo fora de casa nesta Libertadores, quarta passada, contra o Libertad, no Paraguai - derrota por 2 a 0 -, o goleiro Fernando Prass acredita que o time pode se sair melhor na Argentina.
"Vem acontecendo situações novas com a gente e estamos conseguindo crescer e evoluir. Nesse ano tinha o grupo reduzido, chegaram novos jogadores, e tivemos uma melhora técnica. Agora precisamos lapidar isso. Vem sendo uma tônica, estamos evoluindo a cada jogo."
Prass espera enfrentar um ambiente hostil contra o Tigre, mas não acredita que possa haver represálias contra os brasileiros pelo episódio da agressão aos jogadores do time argentino no intervalo da decisão da Sul-Americana, no final do ano passado, contra o São Paulo, no Morumbi.
"O que separa a torcida do campo é só o alambrado, e são torcedores que participam muito do jogo. Mas não podemos julgar o time do Tigre pelo que aconteceu contra o São Paulo. A gente não estava lá, não sei o que aconteceu. O Libertad mesmo foi jogar lá e disse que teve muita pressão, mas fora de campo foi tudo tranquilo."
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